quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

FOTOLITO INVERTIDO

Muitas coisas aconteciam nas Editoras, mais em função dos leitores, que dos desenhistas de Quadrinhos Nacionais. Uma revista de Quadrinhos é um produto, e como qualquer produto, tem que ter em seu interior, o conteúdo que se propões a vender, caso contrário, estaria lesando o consumidor (no caso, os leitores). Por isso, havia regras, para se construir uma história em Quadrinhos! Quero deixar bem claro, que não falo aqui, representando os demais, mesmo porque, essas regras foram passadas para mim, que achei correta e concordei em segui-las! Funcionava assim..

1 – Os cortes de enquadramento, só poderiam ser feitos até a metade das coxas do personagem. Daí pra baixo era primário, embora eu já tivesse vistos “cortes nos tornozelos”, prática comum nos quadrinhos da época (Nacional e Estrangeiro).

2 – Evitar excesso de closes! Essa era pra afastar a preguiça de fazer ângulos diferentes e cenários!

3 – Nunca colocar o personagem “olhando “pro meio da revista, onde ficavam os grampos (ou brochura)“! Ele (Eles ou Elas!). Tem que “Olhar” pra “fora da revista”! Cometi esse erro, quando fiz a capa do TEX, Inverteram o fotolito e, minha assinatura, também foi invertida, e como morava distante da Editora, alguém assinou por mim (ficou pesada, mas tudo bem!).
Watson Portela - 50 anos de desenho
Matumbo - 19/01/2017.
Cometi esse erro, quando fiz a capa do TEX, Inverteram o fotolito e, minha assinatura, também foi invertida, e como morava distante da Editora, alguém assinou por mim (ficou pesada, mas tudo bem!).

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